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terça-feira, 25 de junho de 2013

Daniel Berg


Daniel Berg

Introdução
Daniel Berg nasceu em Vargon, na Suécia, num lar genuinamente cristão. Logo aos 17 anos, fez sua primeira viagem para os Estados Unidos, em 1902; isto porque a Suécia passava por uma crise financeira muito séria. Ao final de oito anos voltou de passagem à Suécia.

Nesta ocasião ao visitar a casa de seu melhor amigo, soube que ele era agora um pregador do Evangelho numa cidade próxima. Ao visitá-lo, em sua igreja, ouviu pela primeira vez sobre o batismo no Espírito Santo. Depois do culto, conversaram bastante sobre esta doutrina o que fez com que Daniel Berg saísse dalí convicto, e buscando o seu batismo no Espírito Santo. Ainda no caminho de volta para a América ele recebeu o bastismo e decidiu-se definitivamente em dedicar sua vida ao Senhor.
Sua Chamada
Durante uma conferência em Chicago, ele conheceu seu futuro companheiro nas missões, o sueco Gunnar Vingren, que estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho e tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção da parte de Deus.
A última e grande confirmação da parte de Deus, foi quando o Senhor pediu a Vingren que desse 90 dólares, exatamente o valor que eles tinham para a viagem, para um jornal pentecostal. Eles, em obediência, o fizeram. Porém, extraordinariamente o Senhor os devolveu o exato montante, usando um irmão em outra cidade, que foi revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho o que seria o seu campo, e alí mesmo se converteu a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.
Sua Chegada ao Brasil
Sua primeira hospedagem foi no porão de uma Igreja Batista, cujo pastor era americano. Logo começaram a dirigir cultos, para ajudar aquele pastor, e sempre que sentiam de falar sobre a manifestação do Espírito Santo para aqueles dias, o faziam sem constrangimento. Mesmo sendo um assunto novo para aqueles irmãos, eles se interessavam cada vez mais, o que decorreu no grande aumento da assiduidade nos cultos e constantes visitas aos missionários. Enquanto isso, Berg começou a trabalhar na fundição, para sustentá-los, enquanto Vingren estudava português para ensiná-lo à noite.
Primeira Assembléia de Deus
A pobreza e principalmente a doença era uma constante naquele lugar, sobretudo a lepra e a febre amarela. Com isso, os irmãos frequentavam cada ves mais o porão onde viviam Berg e Vigren, à busca de oração e conhecimento da Palavra. Alí o Senhor começou a batizar com o Espírito Santo e curar muitos enfermos. Num daqueles cultos improvisados, entrou de surpresa o pastor da igreja, que foi cordialmente convidado a participar do culto. Recusando o convite, passou a declarar uma série de acusações com relação às falsas doutrinas ensinadas pelos missionários, esperava contar com o apoio dos que ali estavam, mais pelo contrário, um diácono, dos membros mais antigos, se levantou e defendeu com testemunhos reais de que o batismo no Espírito Santo e a cura divina é para a atualidade. Neste dia então, Berg, Vingren e mais 18 irmãos foram expulsos daquela igreja e formaram a primeira Assembléia de Deus, que a princípio se reunia na casa da irmã Celina Albuquerque, a primeira crente batizada no Espírito Santo em terras brasileiras.

Logo depois começou a circular pela cidade um panfleto, da parte daquele pastor batista, alertando a população contra os ensinamentos dos missionários, citando inclusive as passagens bíblicas por eles usadas.O que parecia prejudicial, tornou-se num grande impulso para propagação das verdades bíblicas, pois aqueles que os liam, ao conferir com as escrituras, passavam a crer e buscavam a igreja, que crescia exponencialmente. Dias depois, chega a primeira remessa de Bíblias e Novos Testamentos em português, o que leva Daniel Berg a se dedicar exclusivamente à venda das literaturas e pregação do Evangelho.
Avançando Para o Interior do Brasil
Quando a Palavra de Deus já havia sido distribuida em toda Belém, Berg sentiu de Deus em ir rumo a Bragança e fazer na marcha para o interior o mesmo trabalho, para o qual era vocacionado. A tarefa não era fácil; os dois maiores inimigos eram o analfabetismo e o catolicismo herdado da colonização portuguesa. Naqueles pequenos vilarejos, o padre era a maior autoridade e todos os moradores já haviam sido advertidos quanto à pregação de Daniel Berg, e temiam a leitura da Bíblia, pois a igreja os proibia.
Vencendo os Obstáculos
Apesar disto, o jovem continuava a bater nas portas, a ler trechos bíblicos e orar pelos enfermos. As portas se abriam aos poucos e o Senhor operava sempre. Em pouco tempo já haviam vinte novas igrejas entre Belém e Bragança. O próximo passo foi a caminho das selvas. O contato inicial foi difícil e a primeira família se converteu num velório quando Daniel leu sobre a ressurreição para o pai e os filhos ao lado do corpo da mãe. Estes se tornaram evangelistas e contribuíram para a formação de uma grande igreja alí. Sofreram fortes perseguições por parte dos policiais, pois o delegado estava comprometido politicamente com a igreja católica. Mas claro que por fim o nome do Senhor era glorificado pelas vitórias dos crentes. Berg só saiu dalí quando a igreja já havia amadurecido e caminhava por seus próprios pés.
Seus Últimos Dias
O passo decorrente foi sua chegada às ilhas; nesta altura os maiores inimigos eram os naturais. A travessia em barcos precários, tornava o acesso muito perigoso, pois além da embarcação, haviam as piranhas e os jacarés. As grandes distâncias, as horas perdidas e o esforço com os remos, junto ao grande aumento do trabalho, tornou-o quase impossível. Após um acidente sofrido por Daniel, numa daquelas pequenas embarcações, sentiu de Deus de comprar um grande barco a velas, o que fez com a ajuda da igreja de Belém. Com o barco "Boas Novas" o atendimento era mais proveitoso e em maior extensão.
Daniel Berg passou para o Senhor em 1963, e mesmo enfermo num hospital, saía de um a outra enfermaria entregando literatura e orando pelos que se entregavam.



Primeira IgrejaDaniel Berg e Gunnar VingrenA Igreja Assembléia de Deus
"Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.
Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde Segunda Igrejaseriam enviados.
Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil”.
Extraído do livro História das Assembléias de Deus, Emílio Conde - CPAD

No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.
A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.
Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.
O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

O que é a Assembléia de Deus  
Fiéis da Assembléia de Deus
A Assembléia de Deus é uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a Deus baseada na morte de Jesus na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblica-doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20; Efésios 2.18).
A Assembléia de Deus é uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.
A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas diz respeito ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).
As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, a Assembléia de Deus não a tem como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).
Templo da Assembléia de Deus do Belém do ParáO seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, a Assembléia de Deus não prevalece do fato de ter, segundo dados do IBGE (Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas responsabilidades intercessórias.
Sua estrutura Administrativa
Mesa Diretora da CGADB
As igrejas Assembléias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas administrativamente à uma instituição nacional. A ligação nacional entre as igrejas é feita através dos seus pastores que são filiados à Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), com sede no Rio de Janeiro.
Em cada Estado os pastores estão ligados à convenções regionais ou a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas. Essas convenções operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.


36ª ADO da CGADBA CGADB é dirigida por uma Mesa Diretora, eleita a cada dois anos numa Assembléia Geral. Para várias áreas de atividades da Assembléia de Deus a CGADB tem um conselho ou uma comissão. Desta forma, existem o Conselho Administrativo da Casa Publicadora (CPAD), o Conselho de Educação e Cultura Religiosa, o Conselho de Doutrinas, o Conselho Fiscal, o Conselho de Missões, a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), e a Escola de Missões das Assembléias de Deus (EMAD).

O Compromisso com a Proclamação da Palavra de Deus
Templo de Cuiabá
Sendo uma comunidade de fé, serviço e adoração, a Assembléia de Deus não pode furtar-se às suas obrigações – proclamar o Evangelho de Cristo e promover espiritual, moral e socialmente o povo de Deus. Somente assim, estaremos nos firmando, definitivamente, como agência do Reino de Deus.
As Assembléias de Deus não são a única igreja. Deus está usando muitos outros para alcançar o mundo para Ele. Nos cenários brasileiro e mundial somos uma das muitas denominações comprometidas em conduzir crianças, adolescentes, jovens e adultos a Cristo.
Nossa oração nas Assembléias de Deus é que sejamos usados por Deus para ajudar os perdidos e propiciar um ambiente onde o Espírito Santo possa realizar sua obra especial na vida dos que crêem.
Se você ainda não pertence à uma igreja, queremos lhe convidar a adorar a Deus em Espírito e em verdade, numa de nossas igrejas (João 4.24).

História da Assembléia de Deus no Brasil




No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante, e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais; nosso país era, em sua maioria, católico.
 
A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século XX, especialmente na América do Norte.
 
Os participantes desse reavivamento ficaram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecoste, no início da Igreja Primitiva (Atos 2). Assim foram chamados de "pentecostais".
 
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento, do século XX, falaram em línguas quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (At 2).
 
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais.
 
As igrejas existentes na época – Batista de Belém, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911, foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo expulsos da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a organizar-se fundaram a Missão de Fé Apostólica, em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
 
Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
 
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.
 
A Assembléia de Deus é uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a Deus baseada na morte de Jesus, na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblica-doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20; Efésios 2.18).
 
A Assembléia de Deus é uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e no mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.
 
A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas; diz respeito ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).
 
As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, a Assembléia de Deus não a tem como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).
 
O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, a Assembléia de Deus não prevalece do fato de ter, segundo algumas estatísticas, em torno de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descurar de suas responsabilidades intercessórias.
 
"A Organização da Assembléia de Deus; Com um número reduzido de membros estavam lançadas as bases do Movimento e as raízes se estenderiam por todo o solo brasileiro com a denominação de Assembléia de Deus. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, os irmãos resolveram passar a se congregar alí, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua.

Disso tudo surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores.

O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós. entretanto, sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão é aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues. "Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa. Estávamos na parada do bonde Bernal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingrem perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus. Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica com o nome de Assembléia de Deus.

Desde sua fundação esta Igreja teve os seguintes pastores: I - Gunnar Vingren - 1911 – 1924 - Organizada, a igreja aclamou seu primeiro pastor na pessoa de Gunnar Vingren que permaneceu até 1924, quando transferiu-se para o Rio de Janeiro. então capital do Brasil. Como auxiliar direto, Daniel Berg ocupava-se da evangelização. Este servo de Deus evangelizou Belém de casa em casa.Também na antiga Estrada de Ferro de Bragança fez o mesmo trabalho. Quase 300 Km de Belém a Bragança e ele fez a pé esta grande caminhada, levando a preciosa semente de casa em casa, em todas as cidades vilas, povoados e aglomerados, além das casas isoladas. Onde quer tivesse um morador, Daniel Berg deixou uma palavra de salvação e uma porção bíblica - QUEM ESTÁ DISPOSTO A FAZER ISTO HOJE?

Também levou a mensagem inflamada do pentecostes a região das ilhas estabelecendo igrejas em vários locais do Marajó. Outros auxiliares foram Adriano Nobre, Bruno Skolimowisk (O PRIMEIRO ESTRANGEIRO A SER CONSAGRADO PASTOR) Samuel Nystron, Nels Nelson, Almeida Sobrinho (primeiro editor pentecostal) que editou dois números de A VOZ DA VERDADE.

Cada crente era um missionário. Novos convertidos transformavam-se em embaixadores do Rei. Gunnar Vingren os instruía e incentivava que levassem a Mensagem Poderosa. Já em 1913 havia obreiros vocacionados, surgindo os primeiros pastores nas pessoas de Absalão Piano e Izidoro Filho, Cristiano Melo (1915), Adriano Nobre e tantos outros. Ainda em 1913 o irmão José de Matos foi levar a mensagem pentecostal à Portugal, tornando-se o primeiro missionário do Brasil no exterior."


CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL

No Mundo, no Brasil e nas Assembléias de Deus

ANO

ACONTECIMENTO
1736
14/09 Nasce Robert Raikes, na Inglaterra.
1780
Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes.
1783
03/11 Dia Natalício da Escola Dominical, pois Raikes, após três anos de experiência com 7 Escolas Dominicais em casas particulares e com 30 alunos em cada uma delas, alcança êxito em seu trabalho com a transformação na vida de duas crianças.  A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais passaram a encher-se de crianças.
1784
Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.
1785
Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox. Surgem as primeiras Bíblias, Testamentos e Livros para serem usados especialmente nas Escolas Dominicais. Raikes publica o Sunday School Companion, que era um simples livro de leitura de versículos bíblicos. É iniciado o movimento de Escolas Dominicais nos Estados Unidos da América, na Casa de William Elliott, inspirado nos exemplos britânicos. 
1790
É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais.  
 
1797
Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais.
1800
Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado.
1810
O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados.
1811
Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra. 5/04 Morre Robert Raikes, aos 76 anos de idade, tendo a Escola Dominical se espalhado por toda a Inglaterra e em outras partes do mundo.
1820
Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais.
1824
25/05 A União Americana de Escolas Dominicais, em Filadelfia, EUA, torna-se a representante nacional de 723 Escolas afiliadas e 50 mil alunos.
1831
As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época.
1832
03/10 Realizada a Primeira Convenção Nacional da União Americana de Escolas Dominicais, em New York.
1836
O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua.
1855
19/08 Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton, casal de missionários escoceses, realizam a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.
1911
Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA.
1920
Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Semente em Belém, PA, os Estudos Dominicais, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos.
1930
Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha sido fundada.
1932
25 a 31/7 Realizada a XI Convenção Mundial de Escolas Dominicais, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro
1943
Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito.
1955
Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o comentarista com o maior número de lições escritas: 35.  19/8  Completados 100 anos de fundação das Escolas Dominicais no Brasil.
1973
Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, para as idades de 4 e 5 anos.    
1974
Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto. 1 a 06/07 Realizado o primeiro CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), da CPAD e fundado pelo pastor Antonio Gilberto, na Assembléia de Deus de São Cristóvão, RJ. Lançado o Livro "Manual da Escola Dominical", de autoria do pastor Antonio Gilberto, best-seller da CPAD e livro-texto do CAPED. Lançada pela CPAD a revista infantil Estudando a Bíblia (atual revista Juniores, para crianças de 9 a 11 anos).
1980
Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA). O número de alunos em todo o mundo‚ é estimado em 120 milhões, com cerca de 2 milhões de Escolas Dominicais (não nos moldes do modelo britânico de Raikes) e 8 milhões de professores.
1981
Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical.
1982
Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para crianças de 12 a 14 anos. Lançada revista do Mestre para a revista Lições Bíblicas (Jovens e Adultos), comentadas pelos missionários João Kolenda Lemos e sua esposa Doris Ruth Lemos.
1985
Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora desativado).
1994
Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos convertidos.    
1996
Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o Livro na casa do Senhor" 5 a 07/06 Realizado o I Encontro Nacional de Superioridades de Escola Dominical, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, RJ.
1998
10 a 13/6 Realizado o I Congresso Nacional de Escolas Dominicais das Assembléias de Deus, no Rio-centro, Rio de Janeiro, RJ. 11 a 20/11 Realizado o primeiro CAPED fora do Brasil, em Moçambique, África. Lançado o CAPED em vídeo com 5 fitas.
1999
12 a 15/11 Realizada a Conferência Nacional de Escolas Dominicais, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Lançada a revista Lições Bíblicas Mestre em CD-ROM. Lançada a Revista Ensinador Cristão, da CPAD, para circular a partir do 1º trimestre de 2000.
Reformulado e relançado o Plano de Revistas da CPAD da edição de 1994, tendo as primeiras revistas de Escola Dominical no Brasil totalmente coloridas e tendo a inclusão de mais duas revistas: a Maternal, para crianças de 2 e 3 anos, e a Discipulado Mestre.
2000
Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina pela Editorial Patmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico). 24 a 27/05 Realizado o segundo CAPED fora do Brasil: Nova Iorque, EUA.  Lançado o CEI em vídeo com 4 fitas. Lançada a Cartilha Escola Dominical Revistas e Currículos, para pastores, superintendentes, coordenadores de departamentos e professores.  Lançada a campanha todos na Escola Dominical cada crente um aluno, para mobilizar as Igrejas a envolverem a grande partes de seus membros que não freqüentam a Escola Dominical nas Assembléias de Deus. 06 a 09/09 Realizado o II Congresso Nacional de Escolas Dominicais nas Assembléias de Deus, no Rio-centro, Rio de Janeiro.